segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ônibus espacial Endeavour começa a retornar à Terra (Postado por Erick Oliveira)

O ônibus espacial Endeavour deixou a Estação Espacial Internacional na noite de domingo, abrindo caminho para a última viagem de volta ao posto de observação avançado na Flórida, antes de a Nasa aposentar sua frota de três ônibus espaciais.
A aeronave estava a 346 quilômetros acima da Bolívia, quando o piloto Greg Johnson realizou a manobra para se afastar do porto de ancoragem que sustentou o Endeavour desde sua chegada à estação em 18 de maio.
O Endeavour levou o mais importante experimento científico da estação - o Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas de US$ 2 bilhões - e partes extras para suprir o posto avançado de órbita depois do final do programa de ônibus espaciais.
"O Endeavour está partindo", disse o engenheiro de voo da estação, Ron Garan, via rádio. "Bons ventos e mar calmo, pessoal."
"Obrigado Ron", respondeu o comandante do Endeavour, Mark Kelly. "Agradecemos toda a ajuda."
Antes de deixar a órbita da estação, a tripulação do ônibus espacial esperava testar um novo sistema automático que está sendo desenvolvido para a próxima nave espacial da Nasa, o Veículo Multi-Funcional Tripulado, com o objetivo de transportar astronautas à lua, a asteróides e mais para frente, à Marte.
Uma última missão está prevista antes de os Estados Unidos aposentarem seu programa de 30 anos de ônibus espaciais. O Atlantis deve ser lançado em 8 de julho para transportar suprimentos para um ano à Estação, um plano de contingência caso as empresas comerciais contratadas para assumir o fornecimento à estação tiverem atrasos com seus novos veículos.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Nasa vai usar cápsulas lunares para missões no espaço

Agência espacial afirmou que vai usar veículo tripulado para missões no espaço, além da órbita terrestre

Associated Press | 24/05/2011 16:47

A Agência Espacial Americana revelou a nova cara e nome de seu programa de viagens tripuladas. A cápsula tripulada chamada de Orion, que foi a pedra fundamental do programa de volta à Lua do ex-presidente americano George W. Bush, recebeu nesta nesta terça-feira (24) foi anunciado seu novo nome: Multi-Purpose Vehicle Crew (Veículo Tripulado de Multiplos Propósitos, em livre tradução).

No ano passado, o presidente americano Barack Obama desistiu do plano de novas missões à Lua, mas salvou os planos da cápsula Orion, para servir como veículo de emergência da Estação Espacial Internacional.

De acordo com a agência, o destino seria para além da órbita da Terra, talvez a um asteroide. A Nasa afirma que a cápsula vai levar quatro astronautas em missões de 21 dias. O pouso da cápsula será efetuado no Oceano Pacífico.
O foguete gigante que lançaria a cápsula ainda está sendo desenvolvido.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Missão Endeavour STS-134 chega à Estação Espacial com instrumento para estudar matéria exótica

Enviada por: Redação Vigília vigilia@vigilia.com.br

Data: 18/05/2011 - Horário: 23h00min



Nesta quarta-feira, finalmente a nave Endeavour, da NASA, atracou com a Estação Espacial Internacional (ISS). Esta missão, que é a última na carreira da Endeavour e a penúltima do programa de ônibus espaciais da agência espacial dos EUA, já havia sido adiada por diversas vezes.

A nave chegou à ISS levando um instrumento científico avançado que poderá responder a perguntas básicas sobre o nosso universo e, talvez lançar luz sobre a matéria escura e antimatéria no espaço.

Os astronautas do ônibus utilizaram o braço robótico da nave para levantar o equipamento do compartimento de carga da Endeavor e entregá-lo para Canadarm2, o braço robótico da ISS.

Os trajes espaciais que serão utilizados nas quatro caminhadas espaciais programadas durante a estadia da Endeavour também foram transferidos para a estação. Os astronautas da STS-134 se alternarão em equipes de duas pessoas nas excursões de cerca de 6,5 horas, para a instalação e manutenção dos equipamentos. Suprimentos de oxigênio e cargas diversas da Endeavour também foram transferidas para o laboratório orbital.

Durante o processo de acoplamento, um sistema avançado, denominado STORMM, coletou dados que poderão ajudar no acoplamento de futuras naves espaciais à estação. O equipamento será utilizado novamente durante o desencaixe e em teste de reencontros subsequentes.

Nesta quinta-feira (19/05), os astronautas finalmente deverão instalar na ISS o AMS (sigla que, em inglês, significa Espectrômetro Magnético Alfa-2), um avançado detector de partículas cósmicas que custou 2 bilhões de dólares e pesa quase 7 toneladas. Espera-se que automaticamente comece a enviar informações aos cientistas na Terra, enquanto durar sua vida útil na Estação Espacial Internacional.





Com informações da NASA


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Endeavour pronto para última decolagem





  
Imagen activaWashington, 16 mai (Prensa Latina) Experientes da NASA indicaram que o ônibus espacial Endeavour se encontra pronto para sua decolagem desde Cabo Cañaveral, previsto para hoje em sua última missão espacial.

  As condições climáticas são propícias, pelo que a descolagem terá lugar desde a plataforma 39A de o Centro Espacial Kennedy, assinalaram.

Programado inicialmente para o passado 29 de abril, o vôo foi suspendido por um defeito elétrico.

Milhares de pessoas mantêm-se no lugar para desfrutar da última decolagem da nave que se dirigirá para a Estação Espacial Internacional (EEI) levando o espectrómetro magnético Alpha 2 (AMS), um módulo experimental em física fundamental.

Com este instrumento busca-se pesquisar mistérios como a existência da antimatéria ou a natureza da matéria escura, invisível.

Seis astronautas -cinco estadunidenses e um italiano- participam na missão de 14 dias de duração. Este é a viagem 25 do Endeavour e o 36 de um ônibus espacial à EEI.

Para o próximo 28 de junho está previsto o último vôo de uma nave estadunidense, em este caso o Atlantis, que durante 30 anos, tem participado em múltiplas tarefas.

A partir de então, a Rússia será o país que transportará os astronautas ao laboratório espacial em órbita, até que uma nova nave de fatura norte-americana seja construída, algo que não será até o 2015.

aab/ocs/vm

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sonda da NASA confirma duas previsões da teoria da relatividade de Einstein

04.05.2011 - 23:30 Por PÚBLICO

Duas previsões da teoria da relatividade de Einstein foram confirmadas por testes feitos na órbita da Terra por uma sonda da NASA, num projecto que foi imaginado há 52 anos.
A Gravity Probe B foi lançada em 2004 A Gravity Probe B foi lançada em 2004 (NASA)

O objectivo era perceber qual o efeito da gravidade da Terra na quarta dimensão que o Nobel da Física, Albert Einstein, definiu como espaço-tempo. Esta dimensão pode ser vista como um tecido ou uma matriz onde os corpos celestes estão colocados.

Segundo a teoria, um corpo do tamanho da Terra, devido à sua gravidade, exerce o mesmo tipo de força sobre este tecido que uma pessoa pesada exerce sobre um trampolim. A rotação do nosso planeta também provoca um arrastamento neste tecido de espaço-tempo.

“Imaginemos a Terra, como se estivesse imersa em mel. À medida que o planeta roda e orbita à volta do Sol, o mel à volta iria deformar-se e fazer um remoinho, e passa-se o mesmo com o espaço e o tempo”, disse Francis Everitt, investigador principal desta missão, da Universidade de Stanford, Estados Unidos.

Esta deformação acontece também com as estrelas ou os buracos negros, e traz, supostamente, consequências físicas que os cientistas da NASA foram à procura.

Para isso, produziram quatro esferas com um grau de perfeição nunca antes atingido. Os sólidos foram feitos a partir de quartzo, e foram revestidos por uma película de metal chamado nióbio.

As quatros esferas do tamanho de bolas de ping-pong serviram de giroscópios, e foram colocadas em vácuo dentro do satélite Gravity Probe B, lançado em 2004, que ficou a 642 quilómetros de distância, em órbita da Terra.

Os cientistas definiram um eixo nas esferas cuja direcção apontava para a estrela chamado de IM Pegasi. Os dois efeitos que a Terra produz no tecido do espaço-tempo, se existirem, alteram de uma forma mínima a direcção deste eixo que pode ser lida pelo satélite.

Estas alterações são lidas através dos ângulos que os eixos dos giroscópios fazem. É necessário que o satélite tenha uma sensibilidade enorme, já que se têm de detectar diferenças de alguns milhares de milisegundos de arco.

“Um milisegundo de arco é o diâmetro de um cabelo humano visto a uma distância de 16 quilómetros. É um ângulo bastante pequeno, e esta é a acuidade que a Gravity Probe B teve que atingir”, explicou Everitt.

Durante um ano, a sonda mediu estes desvios, nos anos seguintes a equipa de Stanford analisou os dados.   O sucesso da missão, apesar de já ter vindo atrasado devido a problemas técnicos – o que fez que outras experiências comprovassem as teorias –, representa uma enorme realização a nível experimental e tecnológico. Foram criadas 13 novas tecnologias para desenvolver a sonda e cerca de cem alunos tiraram o doutoramento dentro deste projecto.

“Completámos uma experiência histórica, testar o Universo de Einstein – e Einstein sobrevive”, disse o cientista.