segunda-feira, 2 de setembro de 2019


Em sonho, uma noite fui  poeta
Mas não me atribuo tal conceito
Por me faltar musa e o próprio jeito
Desta arte da métrica e da trova


Tornei a dormir e voltei a sonhar
Encontro uma donzela formosa
Linda, lima similar à rosa
Agora a inspiração se renoca

Esquiva, não revelou quem era
Doravante lhe chamarei Elisa
Nome suave, igual uma brisa
Capaz de induzir uma emoção

Rutilante, preciosa jade
Porte sereno quanto elegante
Estímulo desencadeante
Des sístoles do meu coração

Se surgir a réplica de Elisa 
Hei de lhe acenar com casamento
E na solenidade do evento
Eu lhe direi que a farei feliz

Então trilharemos toda a Europa
Berço de nossos antepassados
Que tão sonhadores quanto ousados
Vieram viver neste país

A reverso de sonhar em vão 
Apesar de a sós cortarei os mares
Similarmente rasgarei os ares
Livre de quimeras e miragens 

A colimar a orla das estradas
Rumo às mais variadas terras
Parques, reservas, praiass e serras
Concrertizar sonhos de viagens


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